segunda-feira, 22 de novembro de 2010

COMO AVALIAR UM CURRÍCULO





Partindo da premissa de que existe um numero imenso de candidato às vagas disponibilizadas no mercado e que apenas um numero bastante reduzido de candidatos está "apto" a assumir ao novo desafio é que percebemos como avaliadores a necessidade de nos prepararmos melhor para a missão de realizarmos acontratação mais adequada à nossa organização. Daí, nesta fase, trazemos algumas dicas de como avaliar curriculos da maneira mais efetiva e de como nos desvencilharos das "pegadinhas" que muitas vezes nos deparamos no processo de recrutamento e seleção.
O Curriculum Vitae é um documento que relata a trajetória educacional e profissional de um indivíduo. Este documento é o primeiro recurso para conhecer habilidades e competências do candidato a vaga de emprego ofertada, através de informações objetivas das qualificações e aptidões, na qual o candidato descreve as experiências profissionais, formação acadêmica e dados pessoais para contato.

Para que o processo de escolha do candidato através do currículo seja eficaz, é preciso avaliá-lo com minuciosidade, de acordo a descrição do cargo e as suas competências necessárias (reveja matéria anterior no blog a respeito dessas ferramentas), realizados anteriormente, e seguir algumas dicas:

· Estrutura do currículo:
Um currículo com uma boa apresentação, como organização, limpeza e grafia, pode indicar um indivíduo com características semelhantes. Por isso, fique atento ao recebimento de currículos sujos, amassados, com erros de grafia e informações desorganizadas. A solicitação de fotos, embora não adequada, podem vir no currículo. Evite pré-julgamentos baseados nas características físicas e de apresentação do indivíduo, ainda que seja difícil dissociar. Tente focar no conteúdo.

- Carta de apresentação/ referência:
Normalmente utilizada nos cargos de supervisão, através da carta de apresentação é possível obter informações descritivas e complementares aos dados apresentados no currículo como: estética, raciocínio e capacidade de expressão. Portanto, caso o currículo tenha uma carta de apresentação, procure ler as informações com atenção. No caso da carta de referência ou das indicações, vale a pena verificar a adequação das informações prestadas.

· Trajetória profissional:
Procure observar a trajetória profissional do candidato, pois através dela será possível conhecer a sua estabilidade e quanto tempo encontra-se disponível no mercado. Um candidato que permaneceu pouco tempo em várias empresas existirá grandes possibilidades de fazer o mesmo na próxima. Vale à pena identificar mais a fundo os motivos da pouca aderência aos empregos. Além disso, se este candidato está fora do mercado de trabalho há algum tempo, é preciso verificar o seu real interesse em adquirir um emprego, ou até mesmo, os motivos que o fizeram ser o escolhido em outros processos seletivos.

· Objetivo profissional:
O currículo de um candidato precisa apresentar claramente o seu objetivo profissional. E este objetivo deve estar relacionado, preferencialmente, a vaga oferecida. O candidato que não tem um foco de trabalho, ou seja, que relaciona diversos objetivos profissionais, dificilmente irá realizar essas atividades com interesse e bom desempenho.

· Outros objetos de análise:
  • Ficar atento a informações defasadas, por exemplo, experiências profissionais com mais de 5 anos ou cursos desatualizados;
  • Consultar referências.
Consulte nossos outros textos no Blog Sapiens que pode ser acessado pelo site:
www.sapiensconsultoria.com.br

Boas contratações!

Ivan Quadros / Cintia Mota

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PROSPECÇÃO DE CANDIDATOS


 


Em tempos de globalização e processos de transformações contínuos, o processo de escolha da pessoa mais adequada a uma vaga de trabalho tem-se tornado um desafio mais complexo.


São novos tempos e desafios, mas ainda marcados, muitas vezes, por soluções antigas e não necessariamente eficientes. Assim, a forma como a organização atrai e retém talentos mantém características comuns em termos do cenário geral, a despeito de determinadas especificidades de uma empresa, ou mesmo segmento.

Os processos de atração e escolha de candidatos a uma vaga de trabalho são feitos, primeiramente, pelo recrutamento seguido do processo de seleção, sendo que neste artigo iniciaremos trazendo algumas informações sobre o processo de recrutamento.
O processo de recrutamento pode ser entendido como conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivo atrair candidatos qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. Tal procedimento tem como função a divulgação ou a atração seletiva dos candidatos que tenham os requisitos mínimos para o cargo a ser preenchido. E para um bom resultado neste processo é importante acompanhar algumas dicas de prospecção:

· Descrever uma análise minuciosa do cargo;
A análise de cargos realiza uma investigação completa do cargo em aberto e explora fatores que vão desde requisitos mentais, físicos, principais responsabilidades a serem desenvolvidas até as condições de trabalho para efetuar a realização das tarefas exigidas pela função.

A análise de cargos é extremamente importante principalmente para o recrutamento de pessoal. Por apresentar de maneira detalhada os principais requisitos do cargo e apontar as características essenciais do candidato. Torna-se vital a sua utilização como material de apoio e embasamento para recrutar talentos para a organização.

· Quais competências necessárias para esse cargo;
Antes de iniciar a busca do candidato é preciso levantar quais conhecimentos, habilidades, comportamentos e aptidões que possibilitam maior probabilidade de obtenção de sucesso na execução de determinadas atividades.

As competências comportamentais, por exemplo, são necessárias para demonstrar espírito empreendedor e capacidade para a inovação, iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência da qualidade e implicações éticas do seu trabalho.

· Quais principais atividades, tempo de experiência e faixa salarial:
A descrição detalhada das atividades, exigências e benefícios da vaga possibilita um melhor conhecimento, por parte do candidato, do cargo ofertado. Assim, há uma melhor precisão no recrutamento, visto que candidatos irão procurar a função que mais se adéqua aos seus interesses e capacidades. Lembre-se que é preciso que tenha as informações para facilitar a procura.

· Formas de prospecção:
- Processo interno:
O processo interno restringe a escolha apenas a indivíduos que fazem parte do quadro funcional da empresa. É visto como uma valorização dos recursos internos, através de transferência de pessoal, promoções, transferências com promoções, programas de desenvolvimento e plano de carreiras. É preciso marcar o processo, pelo menos, com uma semana de antecedência.

- Processo externo:
O recrutamento e seleção externos abrangem uma enorme quantidade de candidatos que estão presentes no mercado e por isso devem ser triados detalhadamente, procurando encontrar a pessoa mais apta à função e atraí-la por meio de diversas técnicas existentes. Esse processo pode ser realizado pela própria empresa ou através de uma empresa terceirizada como a Sapiens Quest, caso seja outra empresa terceirizada verificar se é idônea, quais ferramentas utilizadas, etc.

· Veículos de recrutamento:
O recrutamento de candidatos pode ser realizado através de alguns recursos como:
- Arquivos de candidatos que se apresentam espontaneamente ou em outros recrutamentos;
- Indicação de candidatos por parte dos funcionários da empresa;
- Contatos com sindicatos, associações de classe, universidades;
- Contatos com outras empresas que atuam no mesmo mercado, em termos de
   cooperação mútua;
- Anúncios em jornais, revistas, entre outros;
- Agências de recrutamento.

Após essas etapas é preciso juntar os currículos, separar dentro do perfil desejado e não esquecer de marcar entrevista dentro do prazo adequado.

Vale lembrar que tanto este artigo como os demais que publicaremos estarão disponibilizados também no nosso Blog Sapiens que pode ser acessado pelo site: www.sapiensconsultoria.com.br

Boas contratações!


Ivan Quadros / Cintia Mota











































quarta-feira, 22 de setembro de 2010

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO - FONTE DE BONS RESULTADOS

NEWS - SAPIENS QUEST
O informativo que divulga conteúdos da área de recursos humanos.



 




Olá amigos!
Vamos começar falando das nossas pretensões quanto a este espaço para as próximas edições e começarmos a falar um pouco de um assunto bastante especial e que tem tomado conta, às vezes em demasia, do nosso tempo, energia e outros recursos: Recrutamento e a Seleção de pessoas para as empresas. Não deixando de levar em consideração quando progredirmos nos processos, depois de muito trabalharmos, acabam por nos deixar de certa forma, frustrados com os resultados na hora da verdade, na hora em que “experimentamos” conviver com o recém contratado.
Não custa refletir também sobre as causas que nos levam a ter um “turn over” elevado ou a uma pouca atratividade para buscarmos ou mantermos bons profissionais na nossa empresa. Então se torna preponderante atuarmos nesta área, empregando todas as ferramentas técnicas possíveis, a experiência acumulada e conhecimentos, para que possamos trazer para a nossa empresa o que tem de melhor no mercado das contratações.
Vale lembrar que pelo ritmo de mercado e, às vezes, pela grande quantidade de candidatos, apresentam-se candidatos de formações, experiências e comportamentos inadequados, ou com vícios que mascaram e iludem o entrevistador menos experiente ou desavisado, fazendo com que os processos tornem-se ainda mais caros, demorados e muitas vezes não levem a nada, ou levem à contratação daquele candidato, não tão adequado, mas “é o que tínhamos para o momento”.
O mercado para contratações está bastante aquecido por conta da nossa evolução econômica, crescimento do mercado e conseqüentemente aumento da concorrência o que também reflete na necessidade da profissionalização do processo de recrutamento e seleção e ainda a criação da idéia de que este processo não se extingue apenas em recrutar e selecionar, mas também manter, fato esse, de responsabilidade da empresa contratante, por muitas vezes ignorado após a contratação.
Como percebemos, temos a responsabilidade de contratar bem para que o processo de “manter” seja facilitado. Com essa expectativa a Sapiens Quest buscará a partir de agora e durante os próximos meses, passar algumas informações fundamentais no sentido de facilitar, trocar experiências e criar caminhos para fazer com que A EMPRESA TENHA A BUSCA POR TALENTOS COMO FONTE DE BONS RESULTADOS sob o ponto de vista do uso racional dos seus recursos.
Então, a partir deste momento, nas próximas edições, através do nosso NEWS SAPIENS QUEST, falaremos a cada momento de:
1- Prospecção (como e onde buscar talentos);
2- Como avaliar um currículo;
3- Como realizar uma boa entrevista;
4- Quais são as ferramentas possíveis de serem utilizadas no processo;
5- Como fazer um bom fechamento.

Vale lembrar que tanto este artigo como os demais que publicaremos estarão disponibilizados também no nosso Blog Sapiens que pode ser acessado pelo site: www.sapiensconsultoria.com.br
Um forte abraço!
Ivan Quadros / Cintia Mota

quarta-feira, 28 de julho de 2010

COMO DESENVOLVER COMPETENCIAS ESSENCIAIS PARA OS ENFRENTAMENTOS DA VIDA PROFISSIONAL?


O contexto atual de negócios segue uma dinâmica de transformação contínua, o que tem exigido de empresários e profissionais em geral uma resposta de adaptação em curto espaço de tempo. Tal capacidade de adaptação está diretamente relacionada com a identificação de competências essenciais que permitam um ajuste do indivíduo às novas demandas estabelecidas pelo mercado. A grande questão em pauta é: como identificar tais competências? E uma vez identificadas, como desenvolvê-las de modo a alcançar um alto desempenho? Este parece ser o grande desafio a ser enfrentado pelos profissionais e empresários que desejam obter sucesso em suas áreas de atuação.
Nos últimos anos, com o objetivo de lidar com a complexidade deste novo contexto, verifica-se um crescimento do número de pessoas que têm buscado apoio de profissionais especializados para o desenvolvimento de competências essenciais que lhe permitam lograr êxito em seu campo de especialização. Este suporte profissional é denominado de “Coaching”. O Coaching consiste em um processo de acompanhamento do indivíduo, a partir da compreensão e do respeito pelas suas características pessoais, com a finalidade de promover o seu aprimoramento. Baseia-se na definição de metas e no desenvolvimento das competências para alcançá-las. Este trabalho se estabelece na construção de uma parceria entre um orientador, o Coach, que vai facilitar o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do participante. Na perspectiva profissional visa facilitar a busca de soluções e estratégias, ajudando a pessoa a incrementar sua performance. Trata-se então de um processo de aprendizagem, que consegue alinhar as necessidades dos negócios com as necessidades de desenvolvimento pessoal. O Coaching não deve ser confundido com o processo de aconselhamento, pois o Coach não dirá ao seu cliente o que fazer, todas as respostas e caminhos serão elaborados pelo próprio indivíduo. Nem tão pouco entendido como uma abordagem terapêutica, pois não se propõe trabalhar aspectos emocionais emergentes da história de desenvolvimento do cliente. O Coaching tem foco específico, que é o de qualificar a pessoa para o enfrentamento de situações que lhe exijam uma nova atitude, possibilitando um melhor desempenho. Desta forma é preciso ficar claro que o Coaching trabalha competências comportamentais e não técnicas, ou seja, competências que vão possibilitar uma ampliação da expressão do indivíduo em sua área de trabalho.
Como funciona um programa de Coaching? Existem metodologias de abordagem distintas entre vários programas, no entanto o objetivo final é o mesmo, ou seja, a alta performance do cliente. O programa aplicado pela Sapiens Consultoria está baseado na metodologia do Integrated Coaching Institute (ICI), primeiro curso do Cone Sul, credenciado pelo International Coach Foudation (ICF), federação internacional que legitima formações em Coaching. A partir da problemática evidenciada, Coach e cliente partem para a identificação de metas de competências que serão suportadas por técnicas de aplicação prática no próprio ambiente de trabalho. O acompanhamento do Coach e o comprometimento do cliente permitirão o desenvolvimento gradual da competência desejada.
O que ganho quando decido participar de um programa de Coaching? O maior beneficio é a estruturação de um roteiro prático para o desenvolvimento de uma competência específica com o fim de se atingir alta performance. No entanto, alguns outros ganhos podem ser agregados ao longo do processo tais como:
• Ampliação da capacidade em lidar com as mudanças;
• Gestão do stress com menor dissipação de energia;
• Uma melhor gestão do tempo;
• Maior capacidade de manifestar sua expressão;
• Desenvolvimento de uma postura mais cooperativa dentro de ambientes organizacionais;
• Ressignificação de crenças inibidoras do desenvolvimento;
Por sua modelagem prática e com alto foco no aumento do desempenho pessoal, o Coaching tem se apresentado como uma alternativa eficaz adotada por muitas pessoas que tem buscado um caminho para ampliar suas possibilidades em seus respectivos ramos de atividades.
Túlio Gadelha é Sócio-Diretor da Sapiens Consultoria,Doutorando em Administração pela UFBA, Mestre em Administração pela UFBA, Especialista em Marketing (ESPM) e Finanças (UCSAL), e formado em Coaching Executivo e Pessoal pelo ICI – Integrated Coaching Institute.
Ivan Quadros é Sócio-Diretor da Sapiens Consultoria, Administrador, Especialista em RH (UFBA) executivo de diversas corporações e formado em Coaching Executivo e Pessoal pelo ICI – Integrated Coaching Institute.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CELULAR. ESTE ADORÁVEL INTRUSO

Caros, outro dia enquanto almoçava, em um shopping, prestava atenção nas pessoas que transitavam e estavam ao meu redor. Existia algo em comum entre elas: a esmagadora maioria portava um aparelho celular. Umas falavam, outras esbravejavam, outras olhavam para o aparelho como que hipnotizadas, buscando algo daquele aparelho ou apenas o transportava como se desse maior segurança uma espécie de muleta/amuleto e até mesmo na cintura, mais de um, pronto para o saque da arma digo do celular.
Como é interessante perceber que as tecnologias tão modernas, rápidas e surpreendentes estão a serviço das nossas necessidades tão “ancestrais”. Neste caso especifico a necessidade de nos comunicarmos.
O celular é uma das tecnologias mais aderentes das conseguidas desenvolver pelo homem. Pois bem, esta “entidade” tão fantástica que hoje nos acompanha por praticamente todos os momentos de nossas vidas foi inventada em 1947 e fez sua primeira ligação oficial de um enorme aparelho móvel para um fixo, apenas em 1973 nos EUA e chegou ao Brasil, Rio de Janeiro em 1990 e logo a seguir em Salvador.
Demorou para afinar, mas aqui entre nos pegou rapidinho e se tornou febre como na maioria dos países do mundo. Mas parece que aqui, a coisa endoidou. Por quê? Simplesmente mudamos hábitos, ficamos mais individualistas e, infelizmente, parece que mais mal educados. E pior, como estamos condescendentes com os maus modos.
O tele móvel, como dizem nossos irmãos lusitanos, influenciou a todos, independente de classe social, econômica, profissional ou clubística. Idosos, jovens e até crianças, desfilam com seus “carrões”, cada qual demonstrando seu “poderio” e o poder da palavra é utilizada na maioria das vezes acima de 80 decibéis, não interessa se estamos no cinema, no elevador, cercados de pessoas no almoço, nos hospitais, funerais, aulas de yôga, nos seus veículos, no estádio de futebol ou boate onde a disputa por que fala mais alto é impressionante. Fico com inveja da capacidade destes ouvidos e gargantas.
Mas é na vida profissional onde acontecem, talvez, as maiores barbaridades. Por exemplo: reuniões em que as pessoas não podem abandonar por um segundo seus aparelhinhos maravilhosos se não o mundo para. Emails que são respondidos conjuntamente com conversas paralelas (exemplo de chunking) ou entabulam conversas pessoais desrespeitando a idéia que informações pessoais em excesso podem até incomodar que está próximo.
Creio que o possuidor do famigerado aparelho precisa de algumas informações com objetivo de pelo menos ficar com a pulga atrás da orelha. Vamos lá então a algumas questões e as possíveis respostas:
O toque e a forma de chamada do telefone devem ser observados?
Certamente. Precisamos levar em conta o incomodo que causamos aos outros. Principalmente se o toque é personalizado e/ou alto, parece que perderam a noção: gritos, hinos de clubes, o funk da hora ou aquele palavrório “especial” podem ser evitados, com toques discretos, baixos ou no vibracall, o mais recomendado.

É permitido atender ao celular no trabalho?
O celular tornou-se um elemento da nossa convivência, portanto aceito, inclusive nas empresas, exceto se a atividade é de atendimento ao publico e em especial se realiza tarefas que o foco é fator determinante. No trabalho, seu uso deve ser racional e equilibrado. As pessoas do trabalho podem ser poupadas das suas intimidades. Portanto, seja rápido, fale baixo, busque evitar emocionalidades e se possível mude de ambiente, peça licença aos da sua circunvizinhança e saia de fininho.

Como fazer quando estou em uma reunião ou almoço de negócios?
O mundo chegou até aqui sem que necessariamente tivéssemos que estar plugados cem por cento do nosso tempo. Desligar, colocar no vibracall ou autorizar um terceiro atender e anotar recados são as vias mais recomendadas. Uma pergunta rápida: Um cirurgião médico ou dentista pode ficar tantas horas em cirurgia, um juiz em longas audiências, um árbitro de futebol durante a partida e mais mil exemplos possíveis. Porque então, nos outros, não podemos educadamente, disciplinadamente nos controlar e ao nosso fiel “amigo”.
As pessoas que nos procuram ou que são convidadas para uma atividade em comum, seja ela qual for, necessitam de nosso respeito, o mais integral e atento possível. Nos casos extremos em que é imperativo o atendimento, recomenda-se avisar antes ou um pedido de desculpa e de breve explicação de tanta necessidade de atendimento.
Onde colocar o aparelho durante o trabalho, reunião ou almoço de negócios?
Sempre que possível longe do alcance dos olhos e ouvidos de todos. O celular é um dos maiores “ladrões” de foco dos executivos, portanto olhá-lo a cada 30 segundos, nada acrescenta, rouba energia, concentração e foco. Na mesa de refeições deve-se evitar também por questões higiênicas tele transportadas.
Ou seja, tem jeito para algo que não tem jeito. O aumento da presença dos aparelhos é inevitável pelas suas agregações e pela convergência que eles produzem e produzirão. Ou seja, internet, câmaras, musicas, mensagens, Bluetooth, compatibilidades com Microsoft Office ainda é pouco para o que ainda vem, à exemplo de TV digital, pagamentos on line, débitos e etc e ainda falar, é incrível!.
Se este é o nosso mundo, tão grande e tão celular, então viva! Com equilíbrio!
Saudações.
Ivan Quadros
Coach & Consultor
Sapiens Consultoria

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NEUROMARKETING – O MARKETING DESBRAVANDO NOVAS FRONTEIRAS


Imagine o ganho de eficiência se os profissionais de vendas pudessem antecipadamente compreender o que se passa na mente do cliente no momento da compra ou se fosse possibilitado às empresas entenderem como se processa percepção de suas marcas pelo cliente. Segundo Cobra e Brezzo (2010), estes são os novos desafios dos estudos mercadológicos para a contemporaneidade. A base para estes estudos são as novas técnicas da neurociência que ampliam a possibilidade de compreensão do comportamento consumidor, que por sua vez é delineadora de uma série de ações, principalmente de comunicação com o mercado.
A neurociência é uma abordagem interdisciplinar que busca explicar o comportamento a partir da compreensão da dinâmica de funcionamento do cérebro. Envolve disciplinas tais como biologia molecular, eletrofisiologia, anatomia, neurofisiologia, biologia do desenvolvimento, biologia molecular, biologia comportamental, neuropsicologia cognitiva. Segundo Cobra e Brezzo (2010), as técnicas de imagem diagnósticas desenvolvidas para detectar doenças no cérebro, passaram a se revestir de uma nova função. Estas imagens possibilitam a identificação das reações cerebrais a estímulos emocionais. Com base nesta leitura é possível verificar que áreas do cérebro estão sendo ativadas quando as pessoas são expostas a marcas, imagens, vídeos, produtos ou propagandas. É deste novo micro universo que emerge o neuromarketing.
Mas o que seria o neuromarketing? “O neuromarketing analisa os pensamentos, as emoções, os aprendizados e sentimentos que ocorrem na mente inconsciente dos consumidores e são responsáveis por impulsionar sua tomada de decisões e comportamentos de compra. Observa-se que o neuromarketing já é discutido em algumas e aplicado em poucas empresas multinacionais, porém, por se tratar de tema ainda recente, deve-se mapear o nível de domínio ou aplicação destes conceitos e técnicas no mercado empresarial (ENANPAD, 2007 apud COBRA e BREZZO, 2010).
Desta forma, segundo os autores, o neuromarketing, através das tecnologias de diagnóstico, busca identificar padrões de atividade cerebral, que mostrem como é percebida a informação e quais seus efeitos sobre o indivíduo quando este é exposto a determinados estímulos.
Assim os resultados obtidos com os estudos de neuromarketing vão possibilitar uma ampliação do comportamento do consumidor em relação ao consumo, ao lançamento de novos produtos, sua percepção de marca.
O marketing começa a cruzar uma fronteira delicada, pois estamos falando da dimensão da mente humana. Estamos falando em lidar com a psique, com o inconsciente. As fronteiras entre o correto e o manipulativo parecem ficar muito tênues. Cada vez mais a formação de profissionais responsáveis e comprometidos com a ética, vai distinguir ações que visem o bem estar do indivíduo e da comunidade daquelas que se caracterizam de um teor manipulativo orientada exclusivamente para resultado.
Túlio Gadelha
Diretor da Sapiens Consultoria
Indicação de leitura: O Novo Marketing (Cobra,Marcos e Brezzo, Roberto) Ed. Campus

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CHUNKING, TEORIA U E OS PROFISSIONAIS MULTI TAREFAS



Olá amigos!
Realmente “chunking” é um termo que compõe a classe das novas palavras. Mas para entendê-lo, o chunking, vamos dar uma passada na revolucionária Teoria U, criada por Otto Scharmer, para podermos fazer uma correlação com uma categoria crescente de “profissionais”, os multi tarefas.
A Teoria U propõe níveis mais profundos de aprendizado e de reação aos sentimentos humanos. Nesta proposição espera-se que entre o pensar e o agir haja uma possibilidade de ver além da pura reação emocional, ou seja, que possamos estar pleno do nosso poder a fim de respondermos às questões cotidianamente impostas. Evitando assim, uma postura meramente reativa ao complexo universo de circunstâncias que nos cerca.
O “chunking” descreve como a memória humana funciona. Entrando um pouco mais no início desta história: George Miller, psicólogo estadunidense, um dos criadores da ciência cognitiva moderna, em seus estudos conclui em termos gerais que a consciência pode manejar, pelo menos sete segmentos ou elementos, os chunks – pedaços, de informação ao mesmo tempo. Portanto, não temos tanta capacidade de memória, e é limitada a memória de curto prazo, a de segundos ou minutos, para armazenar letras, palavras, números e etc.
Agora vamos conversar sobre o multitarefas, aquele personagem organizacional que conhecemos tão bem e que às vezes nós mesmo não escapamos de encarnar este papel. Quando o protagonizamos, orgulhosamente batemos no peito e dizemos o quanto realizamos enaltecendo a nobreza que existe em realizar várias atividades ao mesmo tempo, tais como: dirigir, falar no celular e ainda olhar coisas interessantes que passam nas calçadas, que perigo! Participamos de reuniões e não tiramos o olho do computador, respondendo e-mails, vendo as últimas notícias e etc. Quanta atenção dedicada. E quando o multitarefa recebe alguém na sala? Delibera e conjuntamente entre uma conversa e outra no celular, dá uma olhadela rápida no computador. Que bela demonstração de foco e cuidado!!
Dadas estas questões, podemos perceber o quanto podemos fazer para melhorar a nossa condição profissional, qualidade de vida e os nossos relacionamentos. Para tanto é preciso que percebamos a forma que escolher lidar com as situações e qualidade de respostas que podem ser fornecidas. É aí que entra o chunking. Como praticá-lo?
Primeiro, entendendo o quanto perdemos em qualidade quando não nos fixamos em focar determinadas tarefas que poderiam ser priorizadas, agilizadas e finalizadas a contento.
“Chunking” é o conceito de dividir o seu dia em partes ao invés de reagir a cada “emergência”. Quanto mais partes de tempo você puder dedicar a tarefas específicas, menos perdas ou vazamentos de energia existirão. Realizando cada coisa a seu tempo, certamente, você terá mais tempo e vai fazer mais coisas. E como bônus, já que vai poder focar numa única tarefa por vez, você vai fazer melhor as suas atividades. Percebe o ganho?
Um bom exemplo no trabalho é dedicar-se a um assunto de cada vez com princípio, meio e fim, sem interrupções para pequenas “urgências”, telefonemas e outras distrações. Outro exemplo prático é a leitura e respostas de e-mails que podem ser direcionados para um ou dois momentos do dia e não a cada cinco minutos, digamos assim. Pense o quanto produtivo esta divisão pode ser. Logicamente isto mexe com hábitos e até mesmo culturas instaladas e que necessitarão de mudança do padrão mental.
Realização de reuniões eficazes, feed backs assertivos, relatórios prontos no prazo e principalmente a percepção da equipe, da sua atenção, educação e crescimento são outras possibilidades quando segmentamos e evitamos as perdas geradas pelo hábito da realização da multi tarefa.
Portanto, a busca pela maior eficiência e produtividade tem um aliado que indica o distanciamento do problema para melhor análise, construção de foco e a sistematização de atividades, que é denominada de chunking.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CONTRATAR UMA CONSULTORIA? EIS A QUESTÃO






Olá amigos!


O sucesso da sua empresa depende de uma combinação próxima da perfeição, embora muitos não saibam ou se enganem durante algum tempo, mas todas organizações são atingidas todo o tempo por diversas variáveis internas e externas. Muitas vezes, um negócio que já foi bastante lucrativo, agora não é mais. Entraves aparecem, a empresa fica mais complexa o ambiente caótico e o processo de decisão mais rápido. Muitos empresários não se dão conta de que o crescimento desse empreendimento transformou a sua empresa que passou a depender de outras alternativas que não existiam antes e de uma nova atitude empresarial.

Alguns empresários não conhecem essas novas variáveis, outros conhecem e acreditam que vão aprender a lidar com elas, e é perfeitamente possível que consigam, mas de um modo geral, muitas perguntas povoam os pensamentos do empreendedor quando pensam em ajuda externa: posso resolver estas novas adversidades, sozinho? Na minha equipe ou eu próprio tenho competências suficientes para encarar o que um “estranho” irá orientar? Quem poderia me ajudar profissionalmente? Quanto isto vai custar? Perguntas corretas, primordialmente para as pequenas e médias empresas que não tem por habito a cultura de buscar especialistas no mercado para ajudá-lo nas suas demandas.

Outro pensamento constante do empresário que já não tem a lucratividade que gostaria, em alguns casos, é que a contratação de mais um serviço o que pode representar um agravamento do contexto, uma vez que implica em desencaixe de recursos. Não deixa de ser verdade, mas certamente será um investimento com muito boa possibilidade de retorno sob o ponto de vista da agregação de uma visão critica, normalmente isenta, de um profissional, enquanto que a manutenção de uma situação de tendência negativa poderá representar a quebra ou continuidade do sofrimento da empresa.

Muitos dos insucessos são atribuídos ao mercado, à política governamental e ou a falta de cultura ou preparo dos profissionais disponíveis, no entanto, na grande maioria das vezes, mudanças ocorreram e não foram percebidas, uma vez que os olhos do empreendedor estavam apenas voltados para a operação do seu negócio.

Como sabemos que principalmente aqueles empreendedores neófitos ou aqueles que atuam diretamente na operação, dedicam-se pouco às questões estratégicas e de planejamento. Daí a necessidade de investimentos em conhecimento pessoal e da equipe se faz necessário, bem como, como fazem as grandes empresas, buscam conhecimento agregado por uma autoridade externa que pode auxiliar na identificação de soluções para o negocio.

Nem sempre a contratação de uma consultoria é a solução de todos os problemas. A implementação das soluções escolhidas é mais difícil do que a identificação do problema, o que pode resultar em fracasso da missão, levando alguns empresários a pensarem que consultoria falhou. Como um médico que avalia um paciente e indica o tratamento, o Consultor também avalia a empresa e indica ao empresário as medidas a serem tomadas, porém se o paciente ou o empresário não fazem a sua parte, o problema raramente é resolvido.

Na escolha do profissional de consultoria devem-se levar em consideração alguns aspectos:

- Tipo de vivência da Consultoria: Perceba se as experiências apresentadas ao longo da vida da Consultoria têm algum tipo de interação com as suas necessidades, este será um grande facilitador;

- Tempo de estrada: Neste caso, a vivência de longo prazo conta ponto, consultor Máster ou Sênior, mais amadurecido conhece atalhos que podem ser mais assertivos, contribuir mais e economizar recursos;

- Indicação / Depoimentos: São fundamentais no processo de conhecimento das competências e facilitação nas primeiras abordagens uma vez que, experiências de trabalhos anteriores respaldam a indicação e dão idéia dos valores praticados;

- Empatia: Lembre-se que está convivência é normalmente de média ou longa duração e permeia toda a organização, portanto o perfil deve ser de alguém que facilite os processos de interação e torne tal convivência, leve na maior parte do tempo, mas sem comprometimento da assertividade;

- Preparo formal / Formação acadêmica: Constitui-se em um dos diferenciais que uma empresa de Consultoria pode apresentar pela agregação de conhecimentos e disponibilizar aos seus clientes;


- Confiança: Convivência com um consultor embarcado na empresa é um processo íntimo, tanto do ponto de vista da organização quanto da atuação dos seus gestores, vários levantamentos orgânicos são colocados à descoberto, portanto a discrição, ética e a confiança devem ser a tônica desta relação.

Pois bem, eleger uma empresa de Consultoria, que se encaixe nos aspectos citados anteriormente pode ser uma bela experiência de aprendizagem e crescimento, possibilitando o desenvolvimento de um novo modelo mental para a gestão da organização. Aproveite!
Dêem Noticias!

Ivan Quadros
Diretor da Sapiens Consultoria