quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NEUROMARKETING – O MARKETING DESBRAVANDO NOVAS FRONTEIRAS


Imagine o ganho de eficiência se os profissionais de vendas pudessem antecipadamente compreender o que se passa na mente do cliente no momento da compra ou se fosse possibilitado às empresas entenderem como se processa percepção de suas marcas pelo cliente. Segundo Cobra e Brezzo (2010), estes são os novos desafios dos estudos mercadológicos para a contemporaneidade. A base para estes estudos são as novas técnicas da neurociência que ampliam a possibilidade de compreensão do comportamento consumidor, que por sua vez é delineadora de uma série de ações, principalmente de comunicação com o mercado.
A neurociência é uma abordagem interdisciplinar que busca explicar o comportamento a partir da compreensão da dinâmica de funcionamento do cérebro. Envolve disciplinas tais como biologia molecular, eletrofisiologia, anatomia, neurofisiologia, biologia do desenvolvimento, biologia molecular, biologia comportamental, neuropsicologia cognitiva. Segundo Cobra e Brezzo (2010), as técnicas de imagem diagnósticas desenvolvidas para detectar doenças no cérebro, passaram a se revestir de uma nova função. Estas imagens possibilitam a identificação das reações cerebrais a estímulos emocionais. Com base nesta leitura é possível verificar que áreas do cérebro estão sendo ativadas quando as pessoas são expostas a marcas, imagens, vídeos, produtos ou propagandas. É deste novo micro universo que emerge o neuromarketing.
Mas o que seria o neuromarketing? “O neuromarketing analisa os pensamentos, as emoções, os aprendizados e sentimentos que ocorrem na mente inconsciente dos consumidores e são responsáveis por impulsionar sua tomada de decisões e comportamentos de compra. Observa-se que o neuromarketing já é discutido em algumas e aplicado em poucas empresas multinacionais, porém, por se tratar de tema ainda recente, deve-se mapear o nível de domínio ou aplicação destes conceitos e técnicas no mercado empresarial (ENANPAD, 2007 apud COBRA e BREZZO, 2010).
Desta forma, segundo os autores, o neuromarketing, através das tecnologias de diagnóstico, busca identificar padrões de atividade cerebral, que mostrem como é percebida a informação e quais seus efeitos sobre o indivíduo quando este é exposto a determinados estímulos.
Assim os resultados obtidos com os estudos de neuromarketing vão possibilitar uma ampliação do comportamento do consumidor em relação ao consumo, ao lançamento de novos produtos, sua percepção de marca.
O marketing começa a cruzar uma fronteira delicada, pois estamos falando da dimensão da mente humana. Estamos falando em lidar com a psique, com o inconsciente. As fronteiras entre o correto e o manipulativo parecem ficar muito tênues. Cada vez mais a formação de profissionais responsáveis e comprometidos com a ética, vai distinguir ações que visem o bem estar do indivíduo e da comunidade daquelas que se caracterizam de um teor manipulativo orientada exclusivamente para resultado.
Túlio Gadelha
Diretor da Sapiens Consultoria
Indicação de leitura: O Novo Marketing (Cobra,Marcos e Brezzo, Roberto) Ed. Campus

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CHUNKING, TEORIA U E OS PROFISSIONAIS MULTI TAREFAS



Olá amigos!
Realmente “chunking” é um termo que compõe a classe das novas palavras. Mas para entendê-lo, o chunking, vamos dar uma passada na revolucionária Teoria U, criada por Otto Scharmer, para podermos fazer uma correlação com uma categoria crescente de “profissionais”, os multi tarefas.
A Teoria U propõe níveis mais profundos de aprendizado e de reação aos sentimentos humanos. Nesta proposição espera-se que entre o pensar e o agir haja uma possibilidade de ver além da pura reação emocional, ou seja, que possamos estar pleno do nosso poder a fim de respondermos às questões cotidianamente impostas. Evitando assim, uma postura meramente reativa ao complexo universo de circunstâncias que nos cerca.
O “chunking” descreve como a memória humana funciona. Entrando um pouco mais no início desta história: George Miller, psicólogo estadunidense, um dos criadores da ciência cognitiva moderna, em seus estudos conclui em termos gerais que a consciência pode manejar, pelo menos sete segmentos ou elementos, os chunks – pedaços, de informação ao mesmo tempo. Portanto, não temos tanta capacidade de memória, e é limitada a memória de curto prazo, a de segundos ou minutos, para armazenar letras, palavras, números e etc.
Agora vamos conversar sobre o multitarefas, aquele personagem organizacional que conhecemos tão bem e que às vezes nós mesmo não escapamos de encarnar este papel. Quando o protagonizamos, orgulhosamente batemos no peito e dizemos o quanto realizamos enaltecendo a nobreza que existe em realizar várias atividades ao mesmo tempo, tais como: dirigir, falar no celular e ainda olhar coisas interessantes que passam nas calçadas, que perigo! Participamos de reuniões e não tiramos o olho do computador, respondendo e-mails, vendo as últimas notícias e etc. Quanta atenção dedicada. E quando o multitarefa recebe alguém na sala? Delibera e conjuntamente entre uma conversa e outra no celular, dá uma olhadela rápida no computador. Que bela demonstração de foco e cuidado!!
Dadas estas questões, podemos perceber o quanto podemos fazer para melhorar a nossa condição profissional, qualidade de vida e os nossos relacionamentos. Para tanto é preciso que percebamos a forma que escolher lidar com as situações e qualidade de respostas que podem ser fornecidas. É aí que entra o chunking. Como praticá-lo?
Primeiro, entendendo o quanto perdemos em qualidade quando não nos fixamos em focar determinadas tarefas que poderiam ser priorizadas, agilizadas e finalizadas a contento.
“Chunking” é o conceito de dividir o seu dia em partes ao invés de reagir a cada “emergência”. Quanto mais partes de tempo você puder dedicar a tarefas específicas, menos perdas ou vazamentos de energia existirão. Realizando cada coisa a seu tempo, certamente, você terá mais tempo e vai fazer mais coisas. E como bônus, já que vai poder focar numa única tarefa por vez, você vai fazer melhor as suas atividades. Percebe o ganho?
Um bom exemplo no trabalho é dedicar-se a um assunto de cada vez com princípio, meio e fim, sem interrupções para pequenas “urgências”, telefonemas e outras distrações. Outro exemplo prático é a leitura e respostas de e-mails que podem ser direcionados para um ou dois momentos do dia e não a cada cinco minutos, digamos assim. Pense o quanto produtivo esta divisão pode ser. Logicamente isto mexe com hábitos e até mesmo culturas instaladas e que necessitarão de mudança do padrão mental.
Realização de reuniões eficazes, feed backs assertivos, relatórios prontos no prazo e principalmente a percepção da equipe, da sua atenção, educação e crescimento são outras possibilidades quando segmentamos e evitamos as perdas geradas pelo hábito da realização da multi tarefa.
Portanto, a busca pela maior eficiência e produtividade tem um aliado que indica o distanciamento do problema para melhor análise, construção de foco e a sistematização de atividades, que é denominada de chunking.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CONTRATAR UMA CONSULTORIA? EIS A QUESTÃO






Olá amigos!


O sucesso da sua empresa depende de uma combinação próxima da perfeição, embora muitos não saibam ou se enganem durante algum tempo, mas todas organizações são atingidas todo o tempo por diversas variáveis internas e externas. Muitas vezes, um negócio que já foi bastante lucrativo, agora não é mais. Entraves aparecem, a empresa fica mais complexa o ambiente caótico e o processo de decisão mais rápido. Muitos empresários não se dão conta de que o crescimento desse empreendimento transformou a sua empresa que passou a depender de outras alternativas que não existiam antes e de uma nova atitude empresarial.

Alguns empresários não conhecem essas novas variáveis, outros conhecem e acreditam que vão aprender a lidar com elas, e é perfeitamente possível que consigam, mas de um modo geral, muitas perguntas povoam os pensamentos do empreendedor quando pensam em ajuda externa: posso resolver estas novas adversidades, sozinho? Na minha equipe ou eu próprio tenho competências suficientes para encarar o que um “estranho” irá orientar? Quem poderia me ajudar profissionalmente? Quanto isto vai custar? Perguntas corretas, primordialmente para as pequenas e médias empresas que não tem por habito a cultura de buscar especialistas no mercado para ajudá-lo nas suas demandas.

Outro pensamento constante do empresário que já não tem a lucratividade que gostaria, em alguns casos, é que a contratação de mais um serviço o que pode representar um agravamento do contexto, uma vez que implica em desencaixe de recursos. Não deixa de ser verdade, mas certamente será um investimento com muito boa possibilidade de retorno sob o ponto de vista da agregação de uma visão critica, normalmente isenta, de um profissional, enquanto que a manutenção de uma situação de tendência negativa poderá representar a quebra ou continuidade do sofrimento da empresa.

Muitos dos insucessos são atribuídos ao mercado, à política governamental e ou a falta de cultura ou preparo dos profissionais disponíveis, no entanto, na grande maioria das vezes, mudanças ocorreram e não foram percebidas, uma vez que os olhos do empreendedor estavam apenas voltados para a operação do seu negócio.

Como sabemos que principalmente aqueles empreendedores neófitos ou aqueles que atuam diretamente na operação, dedicam-se pouco às questões estratégicas e de planejamento. Daí a necessidade de investimentos em conhecimento pessoal e da equipe se faz necessário, bem como, como fazem as grandes empresas, buscam conhecimento agregado por uma autoridade externa que pode auxiliar na identificação de soluções para o negocio.

Nem sempre a contratação de uma consultoria é a solução de todos os problemas. A implementação das soluções escolhidas é mais difícil do que a identificação do problema, o que pode resultar em fracasso da missão, levando alguns empresários a pensarem que consultoria falhou. Como um médico que avalia um paciente e indica o tratamento, o Consultor também avalia a empresa e indica ao empresário as medidas a serem tomadas, porém se o paciente ou o empresário não fazem a sua parte, o problema raramente é resolvido.

Na escolha do profissional de consultoria devem-se levar em consideração alguns aspectos:

- Tipo de vivência da Consultoria: Perceba se as experiências apresentadas ao longo da vida da Consultoria têm algum tipo de interação com as suas necessidades, este será um grande facilitador;

- Tempo de estrada: Neste caso, a vivência de longo prazo conta ponto, consultor Máster ou Sênior, mais amadurecido conhece atalhos que podem ser mais assertivos, contribuir mais e economizar recursos;

- Indicação / Depoimentos: São fundamentais no processo de conhecimento das competências e facilitação nas primeiras abordagens uma vez que, experiências de trabalhos anteriores respaldam a indicação e dão idéia dos valores praticados;

- Empatia: Lembre-se que está convivência é normalmente de média ou longa duração e permeia toda a organização, portanto o perfil deve ser de alguém que facilite os processos de interação e torne tal convivência, leve na maior parte do tempo, mas sem comprometimento da assertividade;

- Preparo formal / Formação acadêmica: Constitui-se em um dos diferenciais que uma empresa de Consultoria pode apresentar pela agregação de conhecimentos e disponibilizar aos seus clientes;


- Confiança: Convivência com um consultor embarcado na empresa é um processo íntimo, tanto do ponto de vista da organização quanto da atuação dos seus gestores, vários levantamentos orgânicos são colocados à descoberto, portanto a discrição, ética e a confiança devem ser a tônica desta relação.

Pois bem, eleger uma empresa de Consultoria, que se encaixe nos aspectos citados anteriormente pode ser uma bela experiência de aprendizagem e crescimento, possibilitando o desenvolvimento de um novo modelo mental para a gestão da organização. Aproveite!
Dêem Noticias!

Ivan Quadros
Diretor da Sapiens Consultoria